O ano de 1746 é o nosso ponto de partida. num documento de 1746, mês de julho, fala-se de Iguatu, com o Missão da Telha. Ora, conforme o costume do tempo, a primeira preocupação que se tinha em mente, ao se estabelecer uma Missão de Índios, era logo de se providenciar a construção duma capela para assim facilitar aos missionários os seus trabalhos apostólicos de catequizar, doutrinar e civilizar os gentios.
O ano de 1765 é o ponto final. Nesta época, na Capitania do Ceará, já havia 11 vilas, 20 freguesias, 41 capelas e 972 fazendas de criar. E, por esta razão, somos naturalmente levados a dizer e a crer que a Capela da Telha já estivesse incluída no numero destas 41 capelas existentes em terras cearenses.
Uma,por que foi, a 08 de dezembro de 1755, criada a paróquia de São Mateus, donde, a nossa capela, foi, ha 11 de outubro de 1831, desmembrada. Outra, porque mais da metade das fazendas de criar ficava semeada na bacia do Vale do Jaguaribe que,da foz às suas nascentes, era a região mais povoada da capitania. Ademais, Senhores Bispos de Olinda eram sempre solícitos, em prover o bem espiritual dessas gentes, isto e, os colonos, os índios e os escravos. Alem disto, confirma o nosso ponto de vista o fato de ter sido vigário missionário da missão da Telha, o Pe. Manuel Felix da Costa, durante 13 anos, do ano de 1756 a 1769.
Diante dessas razoes alegadas, queremos acreditar que não estarmos errando ao firmar que a construção de nossa capela foi de 1746 a 1765. Si, porem, há, entre os leitores amigos, algum que saiba da data exata bondade nos advertir, pois, em busca da verdade, andamos nós.
E Iguatu, como capela da Telha, ficou na dependência eclesiástica de São Mateus (Jucás), por mais de meio seculo.
amigos leitores nesta publicação fui ajudado por meu primo Francisco Ícaro de Oliveira Leite
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