sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Segunda Época: Missão de Telha

Este nome se deve à ação evangelizadora da Igreja. E o trabalho insano de agrupar ou aldear os gentios, para catequiza-los. O primeiro documento que nos faz menção dessa época traz a data de 27 de julho de 1746. Os capitães Manuel Gomes de Barreto e Manoel Pessoa da Silva eram donos de uma sorte de terras de três léguas de comprimento por uma de largura, na Ribeira do Jaguaribe, chamada então de Ribeira do Quixelô, concedida pelo capitão-mor do Ceara, João de Teive Barreto e Meneses. Nos limites de dessas datas, falava-se no Cavaco, Lago Redonda e na estrada que vai para a Missão da Telha.

Pelos dados e ilações históricas, colhidos em fontes paralelas, somos levados a crer a data do aldeamento dos índios Quixelôs, pode ser afixada aproximadamente entre os anos de 1707 e 1719. Dizem as fontes: Ao despontar o ano de 1700 era cura de São José de Ribamar, atual Fortaleza, o Pe. João de Matos Serra. Era na época esse sacerdote Prefeito das Missões e Vigário de toda a Capitania do Ceara, os Bispos de Olinda e Pernambuco, que faziam parte da junta da missões, enviava frequentemente sacerdotes, tanto do clero secular como do clero regular. A intenção do Bispado de Olinda era sempre de prover o bem espiritual dos colonos e dos silvícolas, esses padre precorriam a imensa vastidão do sertão cearense, de fazenda em fazenda, de sitio em sitio, de aldeia em aldeia, pregando, doutrinando, batizando, casando e catequizando os gentios nativos.
Como vigário que foi de todo o ceara, o dever do Pe. João de Matos Serra era visitar os seus paroquianos, os colonos e os indígenas. Assim é que o primeiro vigário da capitania, em 1707, já havia percorrido nossa região Jaguaribana, prestando grandes serviços, como sejam, situando e aldeando os Índios Quixelôs. Os índios Icós e Jucás nesse tempo já eram aldeados. 
A ação benéfica e pacificadora da igreja, prestada por seus sacerdotes missionários, facilitou grandemente ao colono a administração dos índios Quixelôs,  Assim, para governa-los servindo ao interesse da corte, foi, em 1719, nomeado Tenente-Coronel Gregório Martins Chaves. Este Tenente-Coronel , o primeiro administrador publico de Iguatu, foi dono de três datas de terras e sesmarias, na Ribeira do Jaguaribe, no rio Cariús, concedida pelo Capitão-Mor da Capitania, Manoel da Fonseca Jaime, todas elas no correr, do ano de 1717.


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