
Pelos dados e ilações históricas, colhidos em fontes paralelas, somos levados a crer a data do aldeamento dos índios Quixelôs, pode ser afixada aproximadamente entre os anos de 1707 e 1719. Dizem as fontes: Ao despontar o ano de 1700 era cura de São José de Ribamar, atual Fortaleza, o Pe. João de Matos Serra. Era na época esse sacerdote Prefeito das Missões e Vigário de toda a Capitania do Ceara, os Bispos de Olinda e Pernambuco, que faziam parte da junta da missões, enviava frequentemente sacerdotes, tanto do clero secular como do clero regular. A intenção do Bispado de Olinda era sempre de prover o bem espiritual dos colonos e dos silvícolas, esses padre precorriam a imensa vastidão do sertão cearense, de fazenda em fazenda, de sitio em sitio, de aldeia em aldeia, pregando, doutrinando, batizando, casando e catequizando os gentios nativos.
Como vigário que foi de todo o ceara, o dever do Pe. João de Matos Serra era visitar os seus paroquianos, os colonos e os indígenas. Assim é que o primeiro vigário da capitania, em 1707, já havia percorrido nossa região Jaguaribana, prestando grandes serviços, como sejam, situando e aldeando os Índios Quixelôs. Os índios Icós e Jucás nesse tempo já eram aldeados.
A ação benéfica e pacificadora da igreja, prestada por seus sacerdotes missionários, facilitou grandemente ao colono a administração dos índios Quixelôs, Assim, para governa-los servindo ao interesse da corte, foi, em 1719, nomeado Tenente-Coronel Gregório Martins Chaves. Este Tenente-Coronel , o primeiro administrador publico de Iguatu, foi dono de três datas de terras e sesmarias, na Ribeira do Jaguaribe, no rio Cariús, concedida pelo Capitão-Mor da Capitania, Manoel da Fonseca Jaime, todas elas no correr, do ano de 1717.
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